TECNOPOLÍTICAS DO FAKE VÍRUS NA ECONOMIA SEXUAL DA MORTE

O REGIME LIVE DO GOVERNO NA PANDEMIA DA COVID-19 NO BRASIL

Autores

  • Ribamar José de Oliveira Junior Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v9n18p109-129

Resumo

O copo de leite na mesa, a caixa de hidroxicloroquina na mão e o conteúdo impróprio na piada infantil, as lives transmitidas por Jair Bolsonaro durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19 no Brasil parecem explorar a realidade e cosmetizar a necropolítica, sobretudo, na produção de verdade que busca a prerrogativa do poder. Através da analítica foucaultiana do discurso, foi possível notar nas transmissões de maio a setembro de 2020 como o modo lifestream pode construir o personagem político do mito por meio de ficções que parecem operar como terapia ideológica para determinados grupos. A supremacia branca, o panóptico ingerível do farmacopoder e a pornografia sutil aparecem como alguns dos eixos do capitalismo gore no Brasil que, no efeito de placebo, hasteia a bandeira nacional nos valores da família e no argumento da cristofobia.

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Biografia do Autor

Ribamar José de Oliveira Junior, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Comunicação e Cultura (UFRJ)

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Publicado

15-02-2022

Como Citar

OLIVEIRA JUNIOR, Ribamar José de. TECNOPOLÍTICAS DO FAKE VÍRUS NA ECONOMIA SEXUAL DA MORTE: O REGIME LIVE DO GOVERNO NA PANDEMIA DA COVID-19 NO BRASIL. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 9, n. 18, p. 109–129, 2022. DOI: 10.21665/2318-3888.v9n18p109-129. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Ambivalencias/article/view/16075. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê “Nossos Corpos de Todos os Dias" (Parte 02)