INDIVÍDUO-MARCA EM SUA NOVA VERSÃO
OS CORPOS AVATARES
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v9n18p205-223Resumo
É no âmbito do Laboratório de Leitura Critica da Mídia que este artigo é gestado, sendo fruto de pesquisas continuadas sobre como a comunicação e a mediação tem alterado a forma de vida dos atores sociais, sobretudo o impacto das mídias no receptor e mais fortemente a partir do surgimento e da consolidação das mídias sociais digitais, que têm alterado a forma como os sujeitos se posicionam diante da vida e como têm se reconstruído em função de uma falsa necessidade de pertencimento, de estar incluído, de fazer parte. É nesta nova ambiência que a interrelação discursiva entre identidade e imagem e, consequentemente, a construção identitária decorrente deste processo, tem refletido e, de certa maneira, interferido na construção de um corpo que tem muito rapidamente deixado de ser real, passando a ser cada vez mais fictício: falamos dos corpos tecnológicos, verdadeiros avatares. Este estudo tem como base teórica a Teoria Ator Rede - TAR e a noção de pertencimento decorrente desta interação e busca, a partir da reflexão sobre o que estamos construindo com essa dependência tecnológica e a construção de corpos ‘ajeitados’ para atender modelos globais adequados ao gosto do outro, desconstruindo sua identidade em função de uma imagem que agrade ao outro, de tal forma que o indivíduo-marca tem sido uma realidade cada vez mais presente nos meios de comunicação digital, agora em uma versão tecnológica que aqui denominamos de corpos avatares.
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