ARTE E IMPROVISO NA "MIGRAÇÃO LGBTQI+"
DRAG QUEEN E HIP HOP ENTRE VENEZUELANOS/AS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v10n19p40-71Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir sobre o improviso e a arte como processos de subjetivação que atravessam, interpretam e significam a experiência migratória de venezuelanos/as que se identificam como LGBTQI+ no Brasil. A proposta de cunho etnográfico analisa as expressões performáticas e artísticas de Robert, artista venezuelano que faz drag queen em Boa Vista e Avril, uma hiphopera, lésbica e venezuelana em São Paulo. Iluminando as articulações entre deslocamentos, arte, gênero e sexualidades, evidenciamos que a improvisação não só está presente nos empreendimentos artísticos, como também opera como forma de vida em meio às precariedades que caracterizam seus deslocamentos transnacionais. Nas expressões drag queen de Robert e no hip-hop migrante de Avril, feminilidade e masculinidade aparecem como fluxos que atravessam suas artes e influem no improviso da vida cotidiana migrante. Concluímos que nessas trajetórias, o atravessamento de fronteiras e a improvisação são potencializadores dos seus processos criativos.
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