REFLEXÕES SOBRE A POBREZA MENSTRUAL DE ESTUDANTES NA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v11n21p40-60Resumo
Este estudo tem como objetivo refletir sobre a pobreza menstrual entre jovens em idade escolar e se justifica pela importância de jogar luzes sobre este tema bastante invisibilizado, na busca por condições menstruais dignas para jovens estudantes através do acesso às informações corretas sobre seus corpos. Trata-se de um estudo de cunho teórico, qualitativo, cujo aporte teórico advém dos Estudos de Gênero e da obra freireana e dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 - Educação de Qualidade e 5 - Igualdade de Gênero, bem como a apresentação da temática menstruação no currículo escolar brasileiro, além de identificação de discussões na área das políticas públicas de combate à pobreza menstrual. Relacionando os achados com os elementos presentes na obra Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, e intersecções com os ODS, concluímos que a falta de informações precisas sobre a menstruação afeta significativamente a dignidade dos jovens estudantes. Além disso, há lacunas na inclusão da educação menstrual no currículo escolar brasileiro, o que ressalta o papel fundamental da educação básica na promoção da igualdade de gênero e na garantia de uma educação de qualidade. Garantir a dignidade menstrual de jovens em idade escolar não apenas promove a igualdade de gênero, mas também melhora a qualidade da educação. Portanto, é crucial implementar políticas públicas educacionais eficazes para combater a pobreza menstrual, pois isso contribui para o alcance dos ODS 4 e 5, criando um ambiente educacional equitativo para todas e todos.
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