PERFORMATIVIDADES GOVERNAMENTAIS DE FRONTEIRA: A PRODUÇÃO DO ESTADO E DA FRONTEIRA ATRAVÉS DAS POLÍTICAS DE TRÁFICO DE PESSOAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v3n5p149-182Resumo
O objetivo desse artigo é mostrar como o Estado se produz nestas fronteiras internacionais a partir da operação capilar de políticas/discursos públicos e como nesse processo se produz “a fronteira” enquanto imagem e “as margens” enquanto relações. Como chave etnográfica de acesso para observar essas formas empíricas e performativas de gestão do Estado, usarei as maneiras como as políticas/discursos de tráfico de pessoas, em relação com exploração sexual e com políticas de fronteiras, têm sido produzidas em duas cidades de fronteiras internacionais amazônicas: Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira. A ideia de governamentalidade e de performatividade associada a esta me permitirá fazer ênfase na produção ativa, enunciativa, às vezes espetacular, e criativa de formas locais de poder nas quais se conectam instituições estatais, lideranças sociais, instituições religiosas, mídia, entre outras. Esse artigo é resultado de um processo de pesquisa ao redor dos mercados do sexo e suas políticas, especialmente as políticas antitráfico em fronteiras amazônicas.Downloads
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Publicado
12-08-2015
Como Citar
OLIVAR, José Miguel Nieto. PERFORMATIVIDADES GOVERNAMENTAIS DE FRONTEIRA: A PRODUÇÃO DO ESTADO E DA FRONTEIRA ATRAVÉS DAS POLÍTICAS DE TRÁFICO DE PESSOAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 3, n. 5, p. 149–182, 2015. DOI: 10.21665/2318-3888.v3n5p149-182. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Ambivalencias/article/view/3928. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê: Fronteiras
Licença
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