TRABALHAR EM ESPAÇOS INSEGUROS: A FRONTEIRA MÉXICO-EUA A PARTIR DO OLHAR DAS TRABALHADORAS SEXUAIS

Autores

  • Susanne Hofmann Universidade de Leeds

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v3n5p183-215

Resumo

O artigo enfatiza uma perspectiva da fronteira México-EUA como um local de atração e um recurso para mulheres de vários estados da República Mexicana. Trabalho extenuante e salários baixos pagos nas empresas transnacionais na fronteira tornam o trabalho sexual uma opção de trabalho preferível para algumas mulheres. O artigo destaca como a fronteira continua a ser uma barreira exclusiva para muitos cidadãos, apesar da prevalência simultânea de dinâmicas de mobilidade transnacional. Ele discute as distinções sociais que a fronteira produz, bem como as resistências que os indivíduos desenvolvem para distanciar-se do valor simbólico e material do cruzamento da fronteira. Do ponto de vista das experiências vividas pelas trabalhadoras sexuais, o artigo desenvolve uma crítica de abordagens analíticas que atribuem a violência e a insegurança na margem do Estado a instituições estatais distantes, e demonstra que a insegurança e a exposição à violência que as trabalhadoras sexuais enfrentam em Tijuana é, de fato, intrinsecamente ligado aos efeitos da governança de ambos os estados de fronteira, cruzando-se de forma negativa com modalidades específicas do comércio do sexo.

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Publicado

12-08-2015

Como Citar

HOFMANN, Susanne. TRABALHAR EM ESPAÇOS INSEGUROS: A FRONTEIRA MÉXICO-EUA A PARTIR DO OLHAR DAS TRABALHADORAS SEXUAIS. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 3, n. 5, p. 183–215, 2015. DOI: 10.21665/2318-3888.v3n5p183-215. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Ambivalencias/article/view/3929. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Fronteiras