FRONTEIRAS COMO INTERAÇÃO DE DIFERENÇAS E O MODELO TEÓRICO DAS INTERSECCIONALIDADES: REPENSANDO A CATEGORIA JUVENTUDE NOS DESLOCAMENTOS DE "BRASILEIROS" PARA PORTUGAL
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v3n5p248-289Resumo
A partir de uma etnografia multisituada realizada entre 2010 e 2013, cuja estratégia teórica metodológica foi acompanhar os trajetos e trajetórias de 26 sujeitos entre a cidade de Mantena, Minas Gerais, e o bairro do Cacém, localizado na região metropolitana de Lisboa, discutirei a fronteira em sua dimensão política e territorial, expressada na etnografia por diferentes deslocamentos dos sujeitos em diferentes escalas, que incluem fronteiras internacionais (Brasil-Portugal). Porém, falar sobre fronteiras nesse artigo ultrapassa as dimensões espaciais e políticas. Ao acompanhar os trajetos e trajetórias dos sujeitos constatei que a fronteira ocupava um lugar importante nas suas experiências como um espaço de ação que possibilitava refletir sobre determinados dualismos: família/indivíduo, jovem/adulto; centro/periferia; liberdade/responsabilidade. Para tanto, recorro ao modelo teórico das interseccionalidades (BRAH, 2006; PISCITELLI, 2008; 2009; 2011; 2013) fazendo uma aproximação entre os estudos urbanos e sobre juventude e as teorias sobre o transnacionalismo (SCHILLER, 2012).Downloads
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Publicado
12-08-2015
Como Citar
TOGNI, Paula Christofoletti. FRONTEIRAS COMO INTERAÇÃO DE DIFERENÇAS E O MODELO TEÓRICO DAS INTERSECCIONALIDADES: REPENSANDO A CATEGORIA JUVENTUDE NOS DESLOCAMENTOS DE "BRASILEIROS" PARA PORTUGAL. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 3, n. 5, p. 248–289, 2015. DOI: 10.21665/2318-3888.v3n5p248-289. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Ambivalencias/article/view/3931. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê: Fronteiras
Licença
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