DÁDIVA E ANTIPROFISSIONALIZAÇÃO NA PROTEÇÃO A ANIMAIS DE RUA
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v5n10p105-137Resumo
O artigo parte de uma pesquisa com protetores de animais de rua, seguidos através de plataformas de redes sociais on-line e entrevistas face-a-face, para discutir as formas de financiamento das atividades protetivas. A formação de redes de apoio mútuo, que financiam parte das atividades, envolve tanto apoiadores on-line quanto parte da indústria pet, incluindo-se aí clínicas veterinárias, além de algumas municipalidades. Sugere-se que, a despeito de operarem num universo capitalista, os protetores desenvolvem relações características do regime da dádiva, o que contribui para sua recusa em ver a proteção como uma atividade profissional, mas que deve permanecer no âmbito do voluntariado.
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