O povo é a alegria do futebol

um olhar antropológico sobre cidadania e democracia em clubes brasileiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v12n24p149

Palavras-chave:

Democracia. Cidadania. Torcidas de futebol. Antropologia política.

Resumo

Uma década após a Copa do Mundo FIFA de 2014, é possível avaliar, a partir de uma relevante variedade de estudos, pesquisas e abordagens multidisciplinares, a “elitização” e a “arenização” como consolidadas do futebol brasileiro em seus níveis principais. Aqui, a proposta é esmiuçar alguns dos efeitos desse processo que provocou radicais transformações nas cidades brasileiras e na fruição dos esportes por parte dos torcedores. Nossa ênfase recairá, em especial, ao que denominamos “efeitos colaterais” da arenização, isto é, mobilizações de agrupamentos e coletivos de torcidas que aparecem como reações – seja pela crítica, seja pela recusa, seja pela negociação – e que impactam efetivamente a política tanto dentro de seus clubes como também para fora deles. O ponto de partida advém de pesquisa realizada com grupos do Sport Club Internacional em Porto Alegre, principalmente da atuação de um coletivo chamado O Povo do Clube. Desde abordagem antropológica, pensaremos, principalmente, como noções de democracia e cidadania estão sendo incorporadas ao universo futebolístico no período posterior à remodelação do estádio Beira-Rio.

Submissão: 11 ago. 2024 ⊶ Aceite: 12 out. 2024

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Biografia do Autor

Vinícius Teixeira Pinto, Universidade Federal de Pelotas

Cientista Social formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com mestrado (PPGAS/UFSC) e doutorado (PPGAS/UFRGS) em Antropologia Social. Atualmente é professor substituto do Departamento de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal de Pelotas (DAA/UFPel).

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Publicado

20-11-2024

Como Citar

TEIXEIRA PINTO, Vinícius. O povo é a alegria do futebol: um olhar antropológico sobre cidadania e democracia em clubes brasileiros. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 12, n. 24, p. 149–171, 2024. DOI: 10.21665/2318-3888.v12n24p149. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Ambivalencias/article/view/n24p149. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

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Artigo