Responsabilidade algorítmica, personalidade eletrônica e democracia
Resumo
Este texto analisa o discurso sobre os sistemas algorítmicos de machine learning e deep learning, em especial, sobre as redes neurais artificiais, apresentadas como inescrutáveis, insondáveis e incompreensíveis. Expõe a crítica e a possível ineficácia da transparência para fundamentar explicabilidade das soluções de Inteligência Artificial. Exibe a incompatibilidade da opacidade algorítmica com a sua utilização democrática em aplicações de importância social. Explicita que a reivindicação da inescrutabilidade e da impossibilidade de interpretar as operações realizadas pelos algoritmos de aprendizado profundo abrem espaço para a construção de uma nova figura jurídica, a pessoa eletrônica.
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