O ar da graça: a comédia norte-americana dos anos 20 e 30

Autores

  • Flávia Seligman Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Palavras-chave:

Audiovisual, Comédia

Resumo

Se o homem é o único animal que ri, ele é, por outro lado, o objeto primeiro deste riso. Por isso mesmo, animais, vegetais ou coisas somente são matérias de riso no momento em que podem ser associados, de um modo ou de outro, ao homem ou à sua interferência. Desse modo, os objetos serão risíveis se neles o homem imprimir sua marca. A marca assim deixada deverá ser reveladora de alguma falha, no sentido amplo, ou revelar um padrão de gosto que fuja à norma vista como adequada (BENDER, 1996, p. 53). Segundo Luiz Paulo Vasconcellos, no seu Dicionário de Teatro, a comédia é “uma das formas principais do drama, que enfatiza a crítica e a correção através da deformação e do ridículo. O efeito principal é provocar o riso” (VASCONCELOS, 1986, p.46). Comparada com a tragédia, enquanto gênero, a comédia já foi considerada como um estilo inferior, popularesco e não dado às grandes representações nem às manifestações artísticas mais cultas e acadêmicas. No início do Século XX as peças e pequenas encenações cômicas abrigavam-se nas esquetes dos cabarés, no teatro de vaudeville, nas operetas e nos filmes mudos, curtos e destinados ao público popular dos nickelodeons 4 americanos.

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Biografia do Autor

Flávia Seligman, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutora em Artes / Cinema pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Cineasta. Professora do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, RS.

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Publicado

2011-12-28

Como Citar

Seligman, F. (2011). O ar da graça: a comédia norte-americana dos anos 20 e 30. Revista Eletrônica Internacional De Economia Política Da Informação Da Comunicação E Da Cultura, 8(2). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/eptic/article/view/277