Cabeças cortadas

trofeus exibidos e punição no embate entre volantes e cangaceiros, sertões nordestinos brasileiros (1922 – 1938)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61895/pl.v17i33.19549

Palavras-chave:

cortar cabeças, volantes, cangaceiros, sertão nordestino

Resumo

Este texto objetiva discutir a prática de cortar cabeças, utilizadas por policiais volantes, quando da perseguição empreendida a cangaceiros, nos sertões nordestinos, entre os anos de 1922 e 1938. A discussão leva em conta o imaginário do nordestino  sertanejo sobre esta prática, mostrando-a como uma das  muitas representações de uma sociedade construída distanciada do que era tido como “civilização”, que desenvolveu um modo de ser e estar no mundo específico, onde a violência se revelava traço característico de sua identidade. Para a construção desse  texto foi feita revisão bibliográfica, sendo trazido à luz conceitos da história cultural, bem como narrativas  presentes na historiografia que trata da temática volantes e cangaceiros.

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Biografia do Autor

Vanderlan Francisco da Silva, UFCG

Professor de Antropologia da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da mesma universidade. Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Paris-Descartes (Paris V - Sorbonne).

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Publicado

2023-12-30

Como Citar

FERREIRA JÚNIOR, José; SILVA, Vanderlan Francisco da. Cabeças cortadas: trofeus exibidos e punição no embate entre volantes e cangaceiros, sertões nordestinos brasileiros (1922 – 1938). Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, São Cristóvão, v. 17, n. 33, p. 164–182, 2023. DOI: 10.61895/pl.v17i33.19549. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/pontadelanca/article/view/19549. Acesso em: 22 dez. 2024.