Historiografia e interculturalidade
do Mediterrâneo ao Atlântico-Sul. Por que Matteo Ricci se desilude com a China do séc. XVI?
DOI:
https://doi.org/10.61895/pl.v18i35.20977Palavras-chave:
Arte da Memória, Medicina da Alma, Escolástica JesuíticaResumo
Matteo Ricci chegou à China do Império Ming no ano de 1583. Manuel da Nóbrega desembarcou na Capitania da Bahia em 1549 e Antonio Vieira em 1639. O que esses eventos têm em comum é que descendem da Contrarreforma Católica e correspondem à expansão da Europa no Oriente e na América sob distintas temporalidades. O objetivo geral é realizar um estudo comparativo sobre as tradições da Arte da Memória e da Medicina da Alma com ênfase nas experiências de interculturalidade da matriz jesuítica com os mandarins letrados e a identidade cultural indígena. Realizamos, assim, um giro do Mediterrâneo ao Atlântico-Sul, mas, sobretudo, acompanhamos o deslocamento de domínio do centro imperial mediterrânico para a colonização do Mundo Atlântico.
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