Um aprendizado por costumes e vivências diárias nas zonas rurícolas: ensino histórico na cartilha Ponto de Partida (Sergipe, 1980-1985)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.61895/pl.v18i35.21830

Palavras-chave:

Ponto de Partida, impresso, Sergipe

Resumo

Este artigo tem como escopo a análise da cartilha Ponto de Partida, produzida pela equipe técnica da Secretaria de Estado da Educação de Sergipe, em 1983, destinada aos alunos da primeira série do Primeiro Grau das escolas situadas na zona rural. Esse imprenso teve um forte impacto nas práticas educativas na zona rural, com usos que se prolongaram até o início da década de 1990. Nesse sentido, tenho o objetivo de analisar a cartilha Ponto de Partida como uma ferramenta de ensino que considerava as bagagens históricas das comunidades rurais de Sergipe. Para isso, mobilizo como fonte de investigação o referido livro, com foco nos textos e nas ilustrações. Esses elementos sinalizam os usos da memória histórica da população rural no processo de aprendizagem escolar.

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Biografia do Autor

Magno Francisco de Jesus Santos, UFRN

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Professor Adjunto do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 do CNPq.

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Publicado

2024-12-31

Como Citar

SANTOS, Magno Francisco de Jesus. Um aprendizado por costumes e vivências diárias nas zonas rurícolas: ensino histórico na cartilha Ponto de Partida (Sergipe, 1980-1985). Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, São Cristóvão, v. 18, n. 35, p. 165–185, 2024. DOI: 10.61895/pl.v18i35.21830. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/pontadelanca/article/view/21830. Acesso em: 15 jan. 2025.