História dos índios da Bahia no Período Imperial: impactos e experiência histórica

Autores

  • André de Almeida Rego Doutor em História Social pela UFBA Professor adjunto da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB Teixeira de Freitas

Resumo

O presente trabalho busca fazer uma análise sobre as implicações das transformações trazidas pelo Período Imperial (1822-1889) nos grupos de índios habitantes da província da Bahia. Nas observações, toma-se como parâmetro a diferença entre dois tipos de índios. O primeiro a ser considerado é o chamado gentio, categoria que se refere aos grupos indígenas com pouco ou quase nenhum contato com a sociedade nacional. No caso da Bahia, essas populações se concentravam na região meridional, englobando a faixa que compreendia o curso dos rios Pardo, Jequitinhonha e Mucuri. A segunda classe de indígenas diz respeito àqueles que habitavam as chamadas comunidades ou povoados indígenas, núcleos com um histórico de contato e inserção com a sociedade não indígena que remontava décadas ou séculos.

Palavras-chave: índios, Bahia Imperial, transformações.

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Biografia do Autor

André de Almeida Rego, Doutor em História Social pela UFBA Professor adjunto da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB Teixeira de Freitas

Doutor em História Social pela UFBA
Professor adjunto da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB
Teixeira de Freitas

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Publicado

2018-03-05

Como Citar

REGO, André de Almeida. História dos índios da Bahia no Período Imperial: impactos e experiência histórica. Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, São Cristóvão, v. 11, n. 21, p. 19–35, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/pontadelanca/article/view/8158. Acesso em: 22 dez. 2024.