FREUD, UM PENSADOR DA TÉCNICA: A PSICANÁLISE ENTRE HUMANISMO E FATALISMO

Autores

  • Eduardo Rotstein Universidade Federal do Rio de Janeiro - Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF)

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v13i35.10698

Resumo

Este artigo busca na psicanálise de Sigmund Freud contribuições teóricas ao debate acerca das novas tecnologias e seus impactos históricos. Freud desenvolveu uma série de reflexões sobre a técnica nos quadros de sua teoria da cultura e da psicogênese individual. É possível mostrar que tais reflexões perfazem um autêntico pensamento da técnica, cuja relevância se verifica não só no conjunto da psicanálise como também no contexto maior da questão da técnica, dominado desde o início do século XX até os dias de hoje pela polaridade entre humanismo e fatalismo. O esquema do aparato anímico, a problemática do mal-estar cultural e a interpretação do mito de Prometeu revelam uma dupla função da técnica em Freud, bem como os contornos originais de sua concepção psicogenética: Vista pelo lado da origem psíquica, isto é, a partir de um conflito inconsciente entre tendências básicas da alma, a técnica difere tanto de um instrumento humanista quanto de um processo fatídico. 

Palavras-chave: técnica, mal-estar na cultura, filosofia da técnica, psicanálise, novas tecnologias.

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Biografia do Autor

Eduardo Rotstein, Universidade Federal do Rio de Janeiro - Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF)

Pós-Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ (bolsista PNPD/CAPES). Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com estadia acadêmica no instituto Geschwister-Scholl da Universidade de Munique (LMU).

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Publicado

2019-10-28

Como Citar

Rotstein, E. (2019). FREUD, UM PENSADOR DA TÉCNICA: A PSICANÁLISE ENTRE HUMANISMO E FATALISMO. Prometheus - Journal of Philosophy., 13(35). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v13i35.10698

Edição

Seção

Artigos Originais