POLISSEMIA E SUTILEZA: O MARTELO DE NIETZSCHE CONTRA A MÁ INTERPRETAÇÃO

Autores

  • Marco Sabatini Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v13i35.12838

Resumo

Após 1886, Nietzsche adotou a crítica que o resenhista Widmann fez ao seu livro Além de bem e mal: não se via mais como homem, mas, metaforicamente, como dinamite. Essa concepção demonstra o poder da filosofia nietzschiana perante as verdades que ela questiona. No entanto, também traz consigo a impressão de ser unicamente destrutiva. Em um de seus símbolos mais famosos, isso se evidencia ainda mais facilmente. Visto apenas como um instrumento que quebraria os ídolos da modernidade, o martelo de Nietzsche perde seus inúmeros significados, tornando-se mais um ponto de má-interpretação que recai sobre sua filosofia. Pretendemos demonstrar que martelo nietzschiano dota-se de polissemia e de sutileza que evidenciam, por um lado, a criatividade e a intensidade das sínteses e das perspectivas de Nietzsche e, por outro, requisitam a atenção, o conhecimento e a interpretação de seus leitores.

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Biografia do Autor

Marco Sabatini, Universidade Federal de São Paulo

Doutor em filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

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Publicado

2020-02-18

Como Citar

Sabatini, M. (2020). POLISSEMIA E SUTILEZA: O MARTELO DE NIETZSCHE CONTRA A MÁ INTERPRETAÇÃO. Prometheus - Journal of Philosophy., 13(35). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v13i35.12838

Edição

Seção

Artigos Originais