A CONFISSÃO EM MICHEL FOUCAULT

Raizes inquisitoriais da justiça contemporânea

Autores

  • Alex da Rosa Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Jéssica Domiciano Jeremias UNESC

Resumo

Elemento privilegiado do direito contemporâneo, a confissão como meio de prova no processo penal constitui o objeto de análise da presente pesquisa.  A partir de uma revisão bibliografia, o estudo buscará decompor e reorganizar o objeto em duas frentes, construindo uma hipótese teórica que propõe observar a confissão enquanto prática inquisitorial de uma instituição, mas que também possui uma profundidade genealógica rastreável nas modulações das técnicas de subjetivação da filosofia grega. A noção do cuidado de si a que se referia Michel Foucault desdobra-se na ética e asceticismo cristão, reorganizando o sentido do cuidado de si e lentamente, na medida em que se desenvolvia a filosofia cristã e crescia a influencia da Igreja Católica no estado, tornar o ato de confissão carregado de um duplo institucional-subjetivo, elementos que permitem Zaffaroni observar a aparente neutralidade da justiça contemporânea como fachada para um estado autoritário e adepto de práticas inquisitoriais, principalmente em matéria de justiça penal.

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Biografia do Autor

Jéssica Domiciano Jeremias, UNESC

Advogada inscrita na OAB/SC, graduada e Mestranda em Direito pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC),
pesquisadora do Grupo de Estudos Avançados em Economia Política da Pena, do Instituto Brasileiro de Ciências
Criminais (IBCCRIM) em parceria com o Grupo Andradiano de Criminologia Crítica da Universidade do Extremo
Sul Catarinense (UNESC).

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Publicado

2020-06-13

Como Citar

Rosa, A. da, & Domiciano Jeremias, J. (2020). A CONFISSÃO EM MICHEL FOUCAULT: Raizes inquisitoriais da justiça contemporânea . Prometheus - Journal of Philosophy., 13(36). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/prometeus/article/view/13345

Edição

Seção

Artigos Originais