ANTROPOFAGIA FILOSÓFICA NO BRASIL

uma peripécia modernista da Esfinge mitológica

Autores

  • Luiz Carlos Santos da Silva UFF - Universidade Federal Fluminense- Volta Redonda

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v14i40.16688

Resumo

O presente artigo procura apresentar o pensamento modernista e antropofágico brasileiro como uma espécie de crítica antiedipiana ao legado trágico e filosófico da modernidade antropocêntrica do século XVII. Com esse intuito, o artigo busca abordar o modo como a modernidade filosófica, científica e política seiscentista poderia ser entendida no registro de uma racionalização dos mitos e dos ídolos ancestrais. Sob o prisma heliocêntrico e antropocêntrico dessa modernidade seiscentista, o artigo busca apresentar como uma racionalização do mito do Édipo e da Esfinge parece ter regulado a fundamentação de uma ciência moderna tanto natural quanto política em pensadores como Galileu, Bacon e Hobbes. No registro antropofágico de um modernismo artístico brasileiro crítico da própria modernidade científica e filosófica do século XVII, o principal interesse do presente artigo consiste em apresentar a antropofagia brasileira como uma espécie de reviravolta antiedipiana da enigmática Esfinge mitológica.  

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Biografia do Autor

Luiz Carlos Santos da Silva, UFF - Universidade Federal Fluminense- Volta Redonda

Bacharel, licenciado, mestre e doutor em filosofia pela Unicamp. Professor temporário de Ética e filosofia na UFF/VR.

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Publicado

2022-12-06

Como Citar

Santos da Silva, L. C. (2022). ANTROPOFAGIA FILOSÓFICA NO BRASIL: uma peripécia modernista da Esfinge mitológica. Prometeus Filosofia, 14(40). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v14i40.16688

Edição

Seção

Semana de 22