INESCRUTABILIDADE DA REFERÊNCIA E RELATIVIDADE ONTOLÓGICA: CORRESPONDÊNCIAS CONCEITUAIS EM QUINE

Autores

  • Luciane Luisa Lindenmeyer UNISINOS/CAPES

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v16i45.20246

Resumo

Este artigo trata das correspondências conceituais entre duas das teses centrais da proposta filosófica de Willard Van Orman Quine, a inescrutabilidade da referência, por meio da qual Quine apresenta exemplos para a fundamentação da sua teoria da indeterminação da tradução; e a relatividade ontológica, com a qual Quine trata das diversas possibilidades que os linguistas dispõem enquanto realizam observações para a tradução de novas línguas. Essas teses de Quine estão fortemente vinculadas em razão de sua centralidade para a teoria da indeterminação da tradução, isto é, da impossibilidade de obtermos um significado referencial preciso. Em vista desta escolha temática, intrínseca às origens da epistemologia naturalizada, intenciono apresentar elementos introdutórios à filosofia da linguagem de Quine, que explicitem a correspondência conceitual elementar de seu pensamento, isto é, que demonstrem a indissociabilidade entre a tese da inescrutabilidade da referência e a consequente relatividade ontológica. Com a constatação da não-dependência de postulados ontológicos para a eficácia semântica e intersubjetiva da linguagem, podemos afirmar que é em razão da indeterminação da tradução que a inescrutabilidade da referência é constatada.

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Biografia do Autor

Luciane Luisa Lindenmeyer, UNISINOS/CAPES

Graduada, Mestra e doutora em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Foi bolsista CAPES/PROEX.

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Publicado

2024-08-31

Como Citar

Lindenmeyer, L. L. (2024). INESCRUTABILIDADE DA REFERÊNCIA E RELATIVIDADE ONTOLÓGICA: CORRESPONDÊNCIAS CONCEITUAIS EM QUINE. Prometeus Filosofia, 16(45). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v16i45.20246

Edição

Seção

Artigos Originais