Lélia Gonzalez: filósofa e feminista negra brasileira

Autores

  • Halina Macedo Leal

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v16i46.22292

Resumo

Os movimentos feministas negros impelem à busca de mudanças e de liberação e de superação do sexismo, racismo e classismo presentes em distintos campos da sociedade, inclusive no campo filosófico.  Nesses termos, olhares críticos são lançados à filosofia e questionamentos surgem: A filosofia tal como apreendida em sua história reserva algum lugar para o não-homem, para o não-branco? A filosofia reserva algum lugar para as mulheres negras? Quando direcionamos o nosso olhar para a filosofia e para o feminismos negros brasileiros, qual é a situação? A partir dessas e de outras questões, chegamos a uma das principais filósofas e feministas negras brasileiras: Lélia Gonzalez. Seu trabalho possui profunda riqueza filosófica e conceitual e desenvolve uma análise refinada do cânone ao propor a subversão deste, com a criação de novos conceitos e linguagens que expressam experiências diversas às impostas pela filosofia tradicional. Ainda que seja filósofa de formação, Lélia é lida muito mais a partir de suas outras formações nas áreas de Antropologia, Geografia, História e Sociologia, por exemplo, do que como filósofa. Nesse contexto, o presente artigo tem, por um lado, o objetivo de situar Lélia Gonzalez como feminista negra brasileira e filósofa, apontando seus argumentos acerca dos lugares das mulheres negras brasileiras em movimentos feministas e negros e seus argumentos filosóficos contra a opressão cultural e linguística. Por outro lado, visa problematizar a invisibilidade e o silenciamento de Lélia Gonzalez no contexto filosófico.

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Publicado

2024-12-29

Como Citar

Macedo Leal, H. (2024). Lélia Gonzalez: filósofa e feminista negra brasileira. Prometheus - Journal of Philosophy., 16(46). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v16i46.22292

Edição

Seção

Dossiê Mulheres na Filosofia