Orígenes: um pensador paradoxal?

Autores

  • Rogério Miranda de Almeida PUCPR
  • Irineu Letenski PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i19.4432

Resumo

Estas reflexões têm como objetivo principal mostrar o caráter essencialmente paradoxal do pensamento de Orígenes. Na verdade, este paradoxo se desdobra no pensador alexandrino sob uma dupla modalidade: no seu pensamento e na experiência mesma da sua escrita, que é inseparável daquele. Consideramos, com efeito, que a escrita, enquanto espaço de resistências pelas quais se desenrola o desejo, não somente manifesta o pensamento de um autor, mas também determina este pensamento e, ao mesmo tempo, é por ele determinada. Na realidade, esta questão poderia ser aplicada não somente a Orígenes, mas também a todo pensador, ou melhor, a todo escritor. Em Orígenes, porém, esta problemática assume uma importância particular, na medida em que, sendo ele um exegeta e um escritor, ele se empenha em analisar e entender a relação entre fé e razão, ou “sabedoria cristã” e “sabedoria pagã”.

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Biografia do Autor

Rogério Miranda de Almeida, PUCPR

Doutor em filosofia pela Universidade de Metz (França) e doutor em teologia pela Universidade de Estrasburgo (França); leciona filosofia no programa de pós-graduação da PUCPR e filosofia na FASBAM (Curitiba).

Irineu Letenski, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

Mestre em filosofia pela UFPR e doutorando em filosofia na PUCPR; é professor de filosofia na PUCPR e na FASBAM.

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Publicado

2016-01-24

Como Citar

Almeida, R. M. de, & Letenski, I. (2016). Orígenes: um pensador paradoxal?. Prometheus - Journal of Philosophy., 9(19). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i19.4432

Edição

Seção

Filosofia Helenística e Tardo-Antiga