Nos tempos de Asclépio: a suposta engenharia genética de Platão

Autores

  • Sussumo Matsui Arcuai - UnB
  • Gabriele Cornelli Unb

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i19.4504

Resumo

A descrição do papel da medicina no Livro III da República pode facilmente deixar o leitor constrangido. O trecho defende que a medicina deveria se espelhar nas práticas do tempo de Asclépio. Neste tempo, a medicina tinha um papel político de não prolongar a vida dos cidadãos tomados pela doença e nem deixá-los procriar. Frente a estas declarações, surgiram várias interpretações que vão desde o totalitarismo de Popper até a ironia de Strauss. Para uma melhor compreensão do texto, seria necessária a interlocução com a medicina hipocrática e com as práticas médicas do tempo dos séculos V e IV aEN. Contudo, a passagem em questão não se reduz ao contexto histórico, mas apresenta uma crítica válida ainda na atualidade.

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Biografia do Autor

Sussumo Matsui, Arcuai - UnB

Doutorando em Estudos Clássicos pela Universidade de Coimbra, pesquisador de Platão e a medicina na Cátedra UNESCO Archai, UnB

Gabriele Cornelli, Unb

Professor de Filosofia Antiga (Adjunto IV) do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília (UnB), e presidente da International Plato Society (2013-2016 - platosociety.org).

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Publicado

2016-01-19

Como Citar

Matsui, S., & Cornelli, G. (2016). Nos tempos de Asclépio: a suposta engenharia genética de Platão. Prometheus - Journal of Philosophy., 9(19). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i19.4504

Edição

Seção

Artigos Originais