O mito das Olimpíadas: Hesíodo, Bacon, Hobbes e a infindável luta dos titãs

Autores

  • Luiz Carlos Santos da Silva UFF / VR

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i20.5310

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar alguns dos aspectos mitológicos que fundamentam a realização das olimpíadas desde a antiguidade grega, particularmente a “corrida de tochas acessas” que atualmente inaugura a abertura dos jogos. Para tanto, buscamos apresentar alguns relatos que narram a realização dos jogos olímpicos como uma espécie memória aos mitos fundadores da cultura grega. Nesse registro, consideramos alguns aspectos das narrativas de Hesíodo sobre o mito de Prometeu, bem como algumas observações de filósofos modernos como Francis Bacon e Thomas Hobbes sobre como essa fábula narra a interpretação de uma condição humana fundada em uma competição análoga à uma interminável luta de titãs. Condição humana essa oriunda da desobediência às vontades dos deuses do Olimpo, cristalizada na expressão de uma cultura da competição que visa não apenas agradar a esses deuses, detentores do poder no Olimpo, mas também igualar certos homens a eles.

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Publicado

2016-08-16

Como Citar

da Silva, L. C. S. (2016). O mito das Olimpíadas: Hesíodo, Bacon, Hobbes e a infindável luta dos titãs. Prometeus Filosofia, 9(20). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i20.5310

Edição

Seção

Dossiê Filosofia e Esporte