A tensão necessária: notas sobre a relação entre o eu e o outro em Hegel e em Merleau-Ponty

Autores

  • Renato dos Santos Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v10i22.5369

Resumo

Na célebre parábola do senhor e escravo, Hegel evidencia que é através do conflito, da luta, de uma consciência tentar sobrepor a outra que cada qual se reconhece como consciência-de-si. Já para o filósofo francês, após uma profunda reabilitação do sensível, trava uma ferrenha crítica à noção de cogito cartesiano. Segundo Merleau-Ponty, o cogito que Descartes postula é um cogito falado, e, portanto, posterior a dimensão da experiência vivida. Antes de exprimir o cogito se encontra numa dimensão pré-reflexiva, o qual só irá se revelar posteriormente nas situações limites.  A subjetividade, agora, não mais auto se reconhece, de modo absolutamente independente. Ela somente se constitui a partir do contato com Outrem, no embate. Desse modo, o artigo visa mostrar que, tanto em Hegel quanto em Merleau-Ponty, é a partir da noção de tensão, na relação com Outrem, que a subjetividade é constituída.  

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Biografia do Autor

Renato dos Santos, Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR

Doutorando (Bolsista CAPES) do Programa de Pós-graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

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Publicado

2017-03-21

Como Citar

dos Santos, R. (2017). A tensão necessária: notas sobre a relação entre o eu e o outro em Hegel e em Merleau-Ponty. Prometheus - Journal of Philosophy., 10(22). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v10i22.5369

Edição

Seção

Artigos Originais