Obliquamente, os mitos. (República, II)

Autores

  • Loraine Oliveira Universidade de Brasília / Depto. de Filosofia / Programa de Pós-Graduação em Metafísica

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i21.5737

Resumo

A República é um texto repleto de mitos, que ora são condenados, ora integrados à educação na cidade. No livro II a discussão mostra quais são condenáveis e quais são úteis. E o motivo dessa posição ambivalente de Platão a respeito do mito é um só: os mitos se imprimem na alma. Sendo assim, eles são formadores do caráter. O problema é que há mitos pseûdos, ou seja, falsos, mentirosos, fictícios. E há mitos que possuem um elemento de verdade e um elemento pseûdos. Mas eles jamais são completamente verdadeiros. Ora, qual a função do pseûdos, considerando que os mitos formam o caráter? Um discurso, seja ficcional, ou mítico, pode ser filosófico? Se isso for possível, o texto da República não é ele mesmo uma ficção? Um mito? Por breves apontamentos, este estudo segue essas questões.

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Publicado

2016-12-14

Como Citar

Oliveira, L. (2016). Obliquamente, os mitos. (República, II). Prometheus - Journal of Philosophy., 9(21). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v9i21.5737

Edição

Seção

Dossiê Programa de Pós-Graduação em Metafísica - Universidade de Brasília