ENTRE DEUSES E BESTAS: HEIDEGGER, SLOTERDIJK E OS PARADOXOS DO HUMANISMO

Autores

  • Maurício Fernando Pitta Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i27.6861

Resumo

Com passar do século XX, o conceito de humanismo perdeu forças em virtude das diversas calamidades que evidenciaram seus paradoxos. Diante disso, um ano após o fim da Segunda Guerra Mundial, Martin Heidegger respondeu uma carta do teórico Jean Beaufret a respeito da necessidade de se manter ou não o termo “humanismo”. Em 1999, Peter Sloterdijk pronunciou uma conferência que consistia em uma resposta à carta de Heidegger sobre o humanismo. Ambos se amparam nos paradoxos que subjazem o conceito, mas suas teses tem implicações diversas. Considerando tal divergência, este artigo tem por objetivo articular as duas respostas, inserindo-as em seus contextos e evidenciando em que pontos elas se confrontam e quais posturas elas implicam. Para isso, nos é necessário primeiro a colocação do texto de Heidegger em seu contexto e, posteriormente, a abordagem da conferência de Sloterdijk, parte em que se evidenciará o aporte crítico desse último frente a algumas das principais teses heideggerianas, como a recusa à noção de pastoreio e a necessidade de se abordar o problema ontológico do humano a partir da perspectiva antropológica da domesticação do homem pelo homem.

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Biografia do Autor

Maurício Fernando Pitta, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Filosofia pela UFPR e Mestre em Filosofia Contemporânea pela UEL

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Publicado

2018-08-20

Como Citar

Pitta, M. F. (2018). ENTRE DEUSES E BESTAS: HEIDEGGER, SLOTERDIJK E OS PARADOXOS DO HUMANISMO. Prometeus Filosofia, 11(27). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i27.6861

Edição

Seção

Artigos Originais