DA REPRESENTAÇÃO AO CONCEITO: UM ESTUDO SOBRE A LINGUAGEM NO TRÂNSITO DA FENOMENOLOGIA À LÓGICA DE HEGEL
DOI:
https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v5i9.783Resumo
Ao término da Fenomenologia do espírito, a consciência teria encontrado a concordância entre a lógica do seu saber e a do objeto e, supostamente, superado o traço representativo ao qual estava condicionada. Essa seria a condição para a introdução na Ciência da Lógica que não comporta uma teoria da referência, do significado, em que ser e pensamento, sujeito e objeto não encontram conciliação. Ou seja, é no nível autofundante e lógico do pensamento puro que o Espírito atingiria seu desenvolvimento pleno, no seio mesmo do universal e não em meio à reflexão subjetiva de uma consciência individual cuja linguagem é ainda instrumental. Diante disso, o presente texto procura responder duas perguntas em ligação: como se dá a passagem da linguagem representativa da Fenomenologia à linguagem conceitual da Lógica, a qual teria ocorrido sem o sacrifício da fluidez orgânica do sistema ou uma ruptura radical no seu desenvolvimento, isto é, sem o abandono de uma linguagem ainda finita e contingente para adoção de uma inteiramente nova, pura e incondicionada? E qual o papel assumido por Hegel nesse trânsito, enquanto sujeito finito e ao mesmo tempo veiculador da Razão Absoluta sem o qual a verdade lógica jamais ganharia objetividade?Downloads
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Publicado
2013-03-01
Como Citar
Cossetin, V. L. F. (2013). DA REPRESENTAÇÃO AO CONCEITO: UM ESTUDO SOBRE A LINGUAGEM NO TRÂNSITO DA FENOMENOLOGIA À LÓGICA DE HEGEL. Prometheus - Journal of Philosophy., 5(9). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v5i9.783
Edição
Seção
Artigos Originais