DIÓGENES: UM PARALELO ENTRE IRONIA E LIBERDADE

Autores

  • George Felipe Bernardes Barbosa Borges Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i27.8268

Resumo

Neste artigo trataremos da relação entre ironia e liberdade, para corroborar ainda mais a tese de que a ironia é um componente filosófico importante da prática cínica. É sabido que o cinismo foi uma escola filosófica que presava, principalmente, pela oralidade e pela prática, sendo assim, chegou até nós pouco material para a análise do discurso filosófico cínico. O que temos em mãos são relatos de outros autores sobre o cinismo. Nesses relatos temos principalmente narrativas sobre as ações excêntricas e intrépidas de Diógenes. Em tais anedotas encontramos muitos traços de ironia, a ponto de termos uma boa margem para afirmar que os cínicos fizeram grande uso dessa arte em sua maneira de pensar, transmitir e praticar a filosofia. Além da ironia, a liberdade parece como outro aspecto importante da escola, dado que a virtude cínica necessária para uma vida feliz é a αὐτάρκεια – independência de objetos exteriores, liberdade, autonomia. Procuramos demostrar como Diógenes estrutura o seu discurso e prática filosófica fazendo quase sempre uso da ironia de modo a buscar e garantir liberdade.

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Publicado

2018-08-20

Como Citar

Borges, G. F. B. B. (2018). DIÓGENES: UM PARALELO ENTRE IRONIA E LIBERDADE. Prometheus - Journal of Philosophy., 11(27). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i27.8268

Edição

Seção

Dossiê Estoicismo

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