NIETZSCHE E A FIDELIDADE À TERRA: A ARTE COMO VALORAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i30.8858Resumo
Pretendemos com este artigo apresentar a arte na filosofia nietzschiana como detentora de afirmação da vida e fidelidade à Terra. Igualmente, descrever como sua manifestação proporciona ao homem novos significados da vida, em razão do seu caráter de criação e valoração proveniente da vontade de poder que o filósofo esquematiza como um valor superior aos valores predeterminados. Como um dos pilares de sua filosofia, Nietzsche ao apresentar a doutrina do eterno retorno como uma opção de formação de caráter, e não como uma confirmação cosmológica, afirma que não é o homem que se valoriza através da vida, mas a vida se afirma através do homem. Neste sentido, questionamos como que para Nietzsche a arte pode se apresentar como uma força que sobrepõe às ações, os instintos e sentimentos do homem que, com a crise dos valores, passou a não mais ter como referência a ideia cristã de um Deus criador absoluto. Nietzsche descreve que livrar a humanidade da sombra de Deus equivale a um procedimento de aniquilamento dos valores cristãos, e não dos instintos e sentidos humanos. Ao descrever a arte como uma proposta de afirmação da vida e fidelidade à Terra, Nietzsche apresenta a diferenciação que deve existir entre um niilismo que nega a vida e uma atitude que se apropria da vida, afirmando-a.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2019-07-29
Como Citar
de Oliveira, E. M. S. (2019). NIETZSCHE E A FIDELIDADE À TERRA: A ARTE COMO VALORAÇÃO. Prometheus - Journal of Philosophy., 11(30). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i30.8858
Edição
Seção
Artigos Originais