A INCLUSÃO DOS ANIMAIS NÃO-HUMANOS NO IGUALITARISMO
DOI:
https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v16i44.9604Resumo
Igualitarismo pode ser definido como o ponto de vista que defende que, uma situação melhora em ao menos um aspecto se o valor contido nessa situação é distribuído de forma mais igualitária entre os indivíduos. Apesar de ter muitos adeptos, parte da teoria foi ignorada por eles: o igualitarismo leva em consideração todos seres sencientes, mas os animais não-humanos, que são a maioria desses seres, não estavam sendo incluídos nos textos sobre o assunto, tornando essa literatura incompleta e impontual. Isso faz necessário um estudo sobre as consequências que esse ponto de vista tem para com o animais não-humanos. Entre os poucos que discutiram sobre essas consequências estão Horta, Faria, Holtug, Lippert-Rasmussen, Person e Vallentyne, que serão minhas referências bibliográficas para mostrar seis consequências do igualitarismo para os animais não-humanos: (1) rejeitar o especismo, (2) não prejudicar animais não-humanos para o próprio benefício, (3) envolvimento no ativismo em prol dos animais não-humanos, (4) ajudar ativamente animais não-humanos, independente de onde esses animais vivem, o que inclui animais que vivem na natureza, (5) dar prioridade de atendimento das necessidades aos animais não-humanos, e (6) essas cinco consequências acima independem do tipo de igualitarismo que for assumido.
Palavras-chaves: igualitarismo, animais não-humanos, especismo.