USO E CONTEXTO: ANTIRREALISMO NO TRACTATUS SEGUNDO MCGUINNESS

Autores

  • Paulo Henrique Silva Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IFBaiano)

DOI:

https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i31.9681

Resumo

McGuinness (2002) é possivelmente, ao lado de Ishiguro (1969), um dos principais nomes do antirrealismo no Tractatus. De modo geral, a leitura antirrealista é baseada no princípio do contexto (TLP, 3.3) – [...] “é só no contexto da proposição que um nome tem significado” – e se inicia pela análise do uso do nome, no contexto da proposição, para, a partir disso, explicar o seu significado. A tese central da leitura antirrealista diz, portanto, que não é possível determinar o significado de um nome fora de seu contexto proposicional. A leitura oposta, conhecida como “leitura realista”, entende que o significado do nome simples seria determinado pelo objeto simples ao qual o nome está associado, pois, os objetos simples seriam anteriores logicamente à linguagem – Malcolm (1986), Pears (1987) e Hacker (1986). Neste artigo irei apresentar algumas das teses de McGuinness contra à leitura realista, além de apresentar também, de modo geral, algumas dificuldades textuais enfrentadas pela própria leitura antirrealista. O argumento que sustento diz que, embora McGuinness, apoiado no princípio do contexto, defenda que o significado do nome simples é determinado pelo contexto, sua leitura parece assumir ao fim uma espécie de realismo residual.

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Publicado

2019-12-05

Como Citar

Costa, P. H. S. (2019). USO E CONTEXTO: ANTIRREALISMO NO TRACTATUS SEGUNDO MCGUINNESS. Prometheus - Journal of Philosophy., 11(31). https://doi.org/10.52052/issn.2176-5960.pro.v11i31.9681

Edição

Seção

Artigos Originais