“O cenário tétrico” dos “loucos” na Penitenciária Modelo e no Manicômio Judiciário Lemos Brito (SE), 1926-1946

Autores

  • Mariana Emanuelle Barreto de Gois
  • Renata Mascarenhas Freitas de Aragão

Resumo

O referido artigo tem como fito historicizar o “Pavilhão dos Loucos” da Penitenciária Modelo do Estado de Sergipe, instituição que abrigou “os loucos e loucos criminosos” nas primeiras décadas republicanas. Ademais, traz-se à tona pistas das primeiras notícias do surgimento do Manicômio Judiciário Lemos Brito. Para tanto, é citada a história de alguns indivíduos que foram encarcerados no “Pavilhão do Loucos” da “Grande” e são percorridos os fatos cotidianos pelos quais perpassavam estes sujeitos. Conta-se com um corpo documental diverso, no tocante ao período que se estende de 1926 até 1946. A partir da análise das fontes, constatou-se que o Estado de Sergipe andava na retaguarda dos debates nacionais no que dizia respeito ao tratamento dispensado aos “loucos”: a então instituição que deveria abrigá-los e tratá-los, surgiu tardiamente, muito depois da legitimação prescrita no Código Criminal Republicano.

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Como Citar

Emanuelle Barreto de Gois, M. ., & Mascarenhas Freitas de Aragão, R. . (2020). “O cenário tétrico” dos “loucos” na Penitenciária Modelo e no Manicômio Judiciário Lemos Brito (SE), 1926-1946. Revista Do Instituto Histórico E Geográfico De Sergipe, 1(50). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/rihgse/article/view/14566