Fraudação na comercialização do pescado / Defraud in seafood marketing

Autores

  • José Milton Barbosa Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.2312/Actafish.2015.3.2.89-99

Palavras-chave:

Brasil, pescado, adulterações, fraudes, falsificações / Brazil, seafood, adulteration, frauds, fakes

Resumo

Resumo O presente trabalho aborda a questão da fraudação na comercialização de pescado no Brasil, analisando as diversas faces desta prática em nosso país, as motivações, o desconhecimento e as dificuldades de se lidar com um grupo tão amplo e complexo de amimais pertences a quatro grandes classes Elasmobranchii (raias e cações), Actinopterigii (peixes ósseos), Crustacea (crustáceos) e Mollusca (moluscos). Uma das maiores dificuldades no comercio de pescado é a terminologia das espécies em virtude da grande diversidade, aliada à pobreza do vocabulário zoológico. Ademais, os peixes, crustáceos e moluscos atualmente são commodities circulando no mundo sem fronteiras, o que exacerba as questões de nomenclatura. As fraudações são classificadas, segundo o Riispoa em adulterações, fraudes ou falsificações, podem ser divididas em pretéritas, iminentes e oficializadas. O combate às fraudações no comércio de pescado é uma ferramenta governamental e visa a segurança alimentar e a defesa do consumidor, dando credibilidade ao produto ofertado à população. 

Abstract This paper addresses the issue of defraud in the marketing of fish in Brazil, analyzing the various aspects of this practice in our country, the motivations, the ignorance and the difficulties of dealing with such a large group and complex belongings animals to the four large classes Elasmobranchii (sharks and rays), Actinopterigii (bony fish), Crustacea (crustaceans) and Mollusca (mollusks). One of the biggest difficulties in the fish trade is the terminology of species because of the great diversity, combined with poverty zoo vocabulary. Moreover, the fish, crustaceans and mollusks are now commodities circulating in the world without borders, which exacerbates the naming issues. Defrauds are classified according to the Regulation of Industrial and Sanitary Inspection of Animal Products (Riispoa) in adulteration, fraud or fakes, they can be divided into preterit, imminent and made official. Combating defrauds in fish trade is a government tool and aims to food safety and consumer protection, giving credibility to the product offered to the population.

Referências

Barbosa, J.M. (2009). Parecer sobre a viabilidade da conserva e comercialização no Brasil da “anchoveta” Engraulis ringens, como sardinha. Apresentado ao Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura-Conepe. Recife, 14 de julho de 2009.

Barbosa, J.M. (2011). Principais espécies de pescado por Região do Brasil. In: Gonçalves, A.A. Tecnologia do Pescado: Ciência, Tecnologia, Inovação e Legislação. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu.

Barbosa, J.M. & Nascimento, C. (2008). Sistematização de nomes vulgares de peixes comerciais do Brasil: 2. Espécies marinhas. Revista Brasileira de Engenharia de Pesca 3(3): 76-90.

Brasil (2008). Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). Brasília: Mapa.

Codex Alimentarius (2009). Código de prácticas para el pescado y los productos pesqueiros (1a Ed.). Roma: OMS/FAO.

FAO (2012). The State of World Fisheries and Aquaculture 2012. Roma: FAO.

FAO (2014). The State of World Fisheries and Aquaculture 2014. Roma: FAO.

Froese, R. & D. Pauly. (2016) (Ed.). FishBase. World Wide Web publicação eletrônica. www.fishbase.org, versão (01/2016). Acessado em 23 de março de 2016.

Ihering, R. von (1939/1968). Dicionário de Peixes do Brasil. Brasília: Ed. UNB.

Downloads

Publicado

2016-04-14

Edição

Seção

Artigo