ROMPENDO AS ESTATÍSTICAS

O ENVELHECIMENTO A PARTIR DA VISÃO DE MULHERES TRANS JOVENS

Autores

  • Lucas Alves Caetano
  • Adriane Geralda Alves do Nascimento Cézar Universidade Federal de Goiás
  • Mayllon Lyggon de Sousa Oliveira Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.21665/2318-3888.v10n20p212-242

Resumo

Este trabalho traz uma análise de como o envelhecimento é visto por três mulheres trans jovens. Objetiva-se compreender esse processo para suas vidas, considerando que o Brasil, de acordo com dados da Agência Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (ANTRA), é o país que mais mata pessoas trans no mundo. A expectativa de vida das mulheres trans no país é de 35 anos. O trabalho faz um estudo bibliográfico sobre os conceitos de identidade e diferença a partir dos estudos culturais britânicos, e sobre sexo, gênero e sexualidade a partir das teorias feministas. Metodologicamente, a pesquisa tem abordagem qualitativa, exploratória e se utiliza da entrevista em profundidade, por meio de um questionário semiestruturado. As entrevistadas, jovens trans entre 20 e 25 anos foram selecionadas a partir de contatos efetivados durante a Caminhada Trans, realizada em setembro de 2022, em Goiânia. Como resultado, essas mulheres trans veem a velhice, antes de tudo, como um objetivo, dado a expectativa de vida do grupo, elas também a percebem como uma incerteza, por reconhecerem as violências físicas e simbólicas impostas à essa população.

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Publicado

05-05-2023

Como Citar

ALVES CAETANO, Lucas; GERALDA ALVES DO NASCIMENTO CÉZAR, Adriane; LYGGON DE SOUSA OLIVEIRA, Mayllon. ROMPENDO AS ESTATÍSTICAS: O ENVELHECIMENTO A PARTIR DA VISÃO DE MULHERES TRANS JOVENS. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 10, n. 20, p. 212–242, 2023. DOI: 10.21665/2318-3888.v10n20p212-242. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/Ambivalencias/article/view/19135. Acesso em: 22 dez. 2024.