ROMPENDO AS ESTATÍSTICAS
O ENVELHECIMENTO A PARTIR DA VISÃO DE MULHERES TRANS JOVENS
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v10n20p212-242Abstract
Este trabalho traz uma análise de como o envelhecimento é visto por três mulheres trans jovens. Objetiva-se compreender esse processo para suas vidas, considerando que o Brasil, de acordo com dados da Agência Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (ANTRA), é o país que mais mata pessoas trans no mundo. A expectativa de vida das mulheres trans no país é de 35 anos. O trabalho faz um estudo bibliográfico sobre os conceitos de identidade e diferença a partir dos estudos culturais britânicos, e sobre sexo, gênero e sexualidade a partir das teorias feministas. Metodologicamente, a pesquisa tem abordagem qualitativa, exploratória e se utiliza da entrevista em profundidade, por meio de um questionário semiestruturado. As entrevistadas, jovens trans entre 20 e 25 anos foram selecionadas a partir de contatos efetivados durante a Caminhada Trans, realizada em setembro de 2022, em Goiânia. Como resultado, essas mulheres trans veem a velhice, antes de tudo, como um objetivo, dado a expectativa de vida do grupo, elas também a percebem como uma incerteza, por reconhecerem as violências físicas e simbólicas impostas à essa população.
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