O CORPO NEGRO COMO UMA ABOLIÇÃO INACABADA
DOI:
https://doi.org/10.21665/2318-3888.v9n17p134-151Abstract
Neste artigo analiso o assassinato de Luana Barbosa dos Reis Santos (mulher negra, favelada e LGBTQIA+), como expressão máxima do genocídio antinegro que se manifesta contra corpos não conformados pelas construções de gênero consideradas “normais” na sociedade heterocisnormativa (CURIEL, 2013). Analiso a gestão da distribuição da justiça, informada por uma episteme racial que retroalimenta o sistema de justiça criminal e demarca o lugar da mulher negra no sistema-terror como texto etnográfico da reatualização da ordem colonial na democracia. A pergunta que norteia esta reflexão é: Podem esses trágicos encontros de pessoas negras com a polícia nos ajudar a compreender o regime de dominação racial presente no sistema criminal do Brasil?
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