A CRISE DO TEMPO, A DESORIENTAÇÃO E O LENTO CANCELAMENTO DO FUTURO
Palavras-chave:
Crise do tempo, Desorientação, PresentismoResumo
O artigo visa a empreender uma reflexão sobre a experiência de tempo desorientada, que reverbera tanto na perda de crença no futuro quanto na nostalgia. O senso de desorientação se reflete numa crise da memória, engendrando um excesso na produção de arquivos e na preservação do patrimônio, como tentativa de controlar as perdas experimentadas pela velocidade das mudanças operadas na contemporaneidade. A análise do senso de desorientação articula a velocidade das transformações técnicas, seus impactos sociais, políticos e econômicos, seus reflexos nos produtos culturais e no psiquismo dos indivíduos. Consideramos para a produção do artigo as reflexões dos filósofos Franco Berardi, Bernard Stiegler e Mark Fisher, além dos historiadores Nicolau Sevcencko, François Hartog e Pierre Nora.
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