IDENTIDADES EM TRÂNSITO:

ESTRATÉGIAS PARA FORMAR E MARCAR ESPAÇOS ENTRE INDIVÍDOS E/OU GRUPOS

Resumo

Este trabalho buscou situar e compreender como ocorrem os processos identitários entre os indivíduos e/ou grupos. Para tanto, fez-se necessário exame cuidadoso sobre as discussões que foram travadas por Hall (2006), Costa (2006), Cunha (1985/1986), Dantas (1988); entre outros. Conclui-se que não existe identidade fixa, mas sim, identidades em constante fluxo, isto é, temporárias, ocorrendo nos “entre meios”, ou “fronteiras” como bem pontua Bhabha (2005). Verificou-se, pois, que as identidades não são formadas de modo aleatório, mas são cuidadosamente processadas a partir de estratégias bem elaboradas, com elementos que possam ser comparados com outros presentes na esfera social, em que os indivíduos e grupos formadores estão inseridos. Ademais, notou-se que a identidade é linguagem, podendo, pois, ser potencialmente de natureza manipulativa e política.