A relação universidade/escola e o Programa Residência Pedagógica/subprojeto de matemática: estratégias de poder e modos de subjetivação
DOI:
https://doi.org/10.34179/revisem.v4i2.11755Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar e problematizar como se dá a relação universidade/escola no Programa Residência Pedagógica, as estratégias de poder e modos de subjetivação postos em operação pelos discursos. Para tanto, mobilizamos algumas ferramentas conceituais propostas por Foucault, a fim de problematizar as discussões sobre o objeto de estudo. Optamos pela análise documental de um corpus constituído pelo Edital CAPES nº 06/2018 e os relatórios mensais dos residentes e preceptores. Tomamos como referência cinco grandes eixos da experiência, em que buscamos indícios dos efeitos para a formação: conhecendo o contexto e cultura da escola; conhecendo a gestão do sistema de ensino, da escola e da sala de aula; experienciando técnicas de ensino, didáticas e metodologias; vivenciando a regência de classe; a parceria estágio, o PRP e escola campo. De modo geral, os resultados indicam que os modos de subjetivação característicos desse momento de formação a inclinaram na direção da hermenêutica da colaboração. A aproximação entre universidade e escola possibilitou refletir sobre o conjunto de práticas instauradas na parceria entre as instituições e entre os diferentes sujeitos que contribuíram para a formação do professor que ensina matemática.
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