QUANTIDADES EXTENSIVAS E QUANTIDADES INTENSIVAS: RELAÇÕES COM O ENSINO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES MATEMÁTICAS

QUANTIDADES EXTENSIVAS E QUANTIDADES INTENSIVAS: RELAÇÕES COM O ENSINO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES MATEMÁTICAS

Autores

  • Thiago Beirigo Lopes Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT)
  • Pedro Franco de Sá Universidade do Estado do Pará (UEPA)

DOI:

https://doi.org/10.34179/revisem.v10i2.21944

Resumo

Grandezas intensivas como densidade, velocidade, entre outras, têm sido relativamente negligenciadas no ensino, pois os estudos são majoritariamente realizados com quantidades extensivas. Diante disso, surge a questão norteadora da pesquisa que é: Quais as contribuições que a compreensão de quantidades intensivas e quantidades extensivas podem trazer para o ensino de resolução de questões matemáticas? Como resposta a essa questão norteadora, esse ensaio teórico traz os resultados de um estudo cujo objetivo foi analisar como quantidades extensivas e quantidades intensivas se relacionam com o ensino de resolução de questões matemáticas. É discutido no texto as implicações no ensino de resolução de questões matemáticas, abordando fatores que influenciam na dificuldade de sua resolução, como a estrutura semântica da questão, o número, a complexidade sintática e a posição da quantidade incógnita. A partir de uma revisão bibliográfica, o ensaio teórico apresentou os resultados da análise sobre como essas duas categorias de quantidades podem ser compreendidas e utilizadas no ensino de matemática. O texto também apresenta o desafio dos estudos de razão, que envolvem quantidades intensivas, um tipo de quantidade conceitualmente mais exigente do que aquelas que são avaliadas por contagem ou medição, denominadas extensivas. É indicado que as abordagens curriculares atuais geralmente falham em promover o raciocínio dos estudantes sobre quantidades intensivas.

Palavras-chave: Ensino. Matemática. Quantidade Extensiva. Quantidade Intensiva. Resolução de Questões. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thiago Beirigo Lopes, Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT)

É Doutor em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT/REAMEC (2017 - 2020), possui Mestrado Profissional em Matemática pela Universidade Federal do Tocantins - UFT/ProfMat (2014 - 2015) e Graduação em Licenciatura Plena Em Matemática pela Universidade do Estado do Pará - UEPA (2004 - 2007). Atualmente é Professor EBTT de Matemática efetivo com dedicação exclusiva e atua no Programa de Mestrado em Ensino (PPGEn) no Instituto Federal de Mato Grosso - IFMT. É Editor-chefe da Revista Prática Docente (ISSN 2526-2149) e Líder do Grupo de Pesquisa Ensino de Ciências e Matemática no Baixo Araguaia, registrado no CNPq. Incentivador de Acesso Aberto (Open Acess) para publicações científicas.

Pedro Franco de Sá, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Matemática pela Universidade Federal do Pará (1988), mestrado em Matemática pela Universidade Federal do Pará (1996) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2003). Foi o diretor, no periodo de junho de 2012 à maio de 2016, do Centro de Ciencias Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará onde é professor Titular de Educação Matemática do Departamento de Matemática, Estatística e Informática desde 2013. É docente fundador do Programa de Mestrado em Educação do CCSE- UEPA, docente fundador da REAMEC e docente fundador do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Matemática do CCSE- UEPA. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: educação matemática, ensino de matemática por atividades, matemática no ensino fundamental e uso de novas tecnologias em sala de aula, em particular uso didático da calculadora. 

Downloads

Publicado

2025-11-01

Como Citar

Lopes, T. B., & Sá, P. F. de. (2025). QUANTIDADES EXTENSIVAS E QUANTIDADES INTENSIVAS: RELAÇÕES COM O ENSINO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES MATEMÁTICAS. Revista Sergipana De Matemática E Educação Matemática, 10(2), 100–109. https://doi.org/10.34179/revisem.v10i2.21944
Loading...