O infamiliar como inescrutável na arte

Autores

  • luisarana Rana UERJ
  • Marcos Brunhari UERJ

Resumo

O artigo tem como proposta explorar aquilo que se repetiu nos estudos de Freud sobre arte: o inescrutável. Um limite não só da criação artística, mas daquilo que é representado. Da escrita à pintura, explorou-se com Freud sobre Gradiva, Leonardo da Vinci e Michelangelo, trazendo as dimensões do infantil e do fantasiar. Assim, a arte aparece como um modo de realizar e se deparar com isto que é íntimo e exterior. Com Lacan, coloca-se a relação do sujeito com esse êxtimo, que não só é da ordem do infantil, mas do impossível, havendo algo que sempre escapa. Para aprofundar a questão do que é íntimo e impossível de se expressar na arte, coube o estudo do conceito freudiano de infamiliar. Explorando-o no objeto estético, a partir das considerações de Danto sobre o sublime, em uma função da arte que seja subversiva e viabilizadora do laço social.

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Biografia do Autor

luisarana Rana, UERJ

Luísa Monte Real Raña

Psicóloga formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

luisa.rana@hotmail.com

Marcos Brunhari , UERJ

Marcos Vinicius Brunhari

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

mvbrunhari@gmail.com

Professor Adjunto do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Membro do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da UERJ.

Publicado

2023-01-23

Edição

Seção

Artigos: Estudos Teóricos e Ensaios