A desvitalização e decomposição dos corpos
Resumo
Uma pequena cartografia do corpo, porém necessária, é o intento do qual se propõe a fazer este artigo. Apresentando linhas, percorrendo caminhos por entre os discursos a respeito do corpo, que corre em nossa contemporaneidade. Buscamos compreender os micropoderes que perpassam por entre o corpo e que o desvitaliza, o rouba, decompõe, estratifica, nesta lógica estruturalista em que nos situamos. Trazemos em nossa caixa de ferramentas: conceitos; principalmente, de dois grandes filósofos da diferença, o Michel Foucault (1926-1984) e o Gilles Deleuze (1925-1995), percorrendo assim toda a estratégia de poder-saber, que percorre neste corpo que é produzido, discutimos também sobre este corpo estratificado na pornografia e na prostituição. Por fim, procuramos assim, provocar linhas mais tênues que escapam a esta lógica. Um devir outro.