La radiodiffusion a Madagascar et son cadre reglementaire: les cas de la «RNM» Et des stations locales privees
Palavras-chave:
Economia, Comunicação, Ciências Sociais, Ciências, Aplicadas, Ciência da Informação, Economia Política, Ciência Política, Economia da Cultura, Sociedade da Informação, RádioResumo
RESUME La profusion actuelle des radios à Madagascar est une réalité qui s’explique certainement par l’importance des services qu’elles offrent et des missions parfois vitales qu’elles assurent auprès de la population. Mais ce foisonnement ne peut plus être interprété naïvement comme la manifestation d’une liberté retrouvée, après des années de censure et trois décennies de monopole étatique dans le domaine de l’audiovisuel. En regardant de près, l’ensemble renvoie l’image d’un certain « capharnaüm radiophonique » généralisé où les dirigeants sont en partie responsables – voire complices. Tant que la loi n’est pas scrupuleusement respectée par les opérateurs et les professionnels du privé et que le pouvoir ne fait pas montre d’une volonté politique réelle pour jouer jusqu’au bout son rôle, il sera toujours difficile de garantir un cadre serein de développement des radios et de les rendre plus professionnelles à Madagascar. Et cela d’autant plus que leur survie est souvent menacée par des problèmes économiques chroniques auxquels s’ajoute, selon les chaînes, une forte politisation de la radio : les chaînes locales privées comme la RNM en sont toutes concernées.RESUMEN La profusión actual de radios en Madagascar es un hecho que ciertamente se explica por la importancia de los servicios que ofrecen y por el papel, a veces vital, que desempeñan para la población. Pero esa abundancia no puede interpretarse ingenuamente como la manifestación de un reencuentro con la libertad, tras años de censura y tres décadas de monopolio del estado en el ámbito audiovisual. Si se mira más de cerca, el conjunto parece un desbarajuste radiofónico generalizado, en el que los dirigentes son en parte responsables, y hasta cómplices. Mientras que los operadores y los profesionales del sector privado no respeten escrupulosamente la ley y el poder no muestre una voluntad política real y cumpla su papel completamente, siempre será difícil garantizar un marco sereno de desarrollo de las radios en Madagascar y hacerlas más profesionales. Máxime teniendo en cuenta que su supervivencia suele verse amenazada por problemas económicos crónicos, a los que se añade una fuerte politización de la radio, algo que afecta a todas las cadenas locales privadas, como la RNM.
ABSTRACT The multiplication of radios in Madagascar nowadays is a reality which certainly can be explained by the relevance of the services offered by those radios and by the their function towards the population. However the service offered by those radios can’t be naively interpreted as an action of reconnection with freedom, after years of censorship and tree decades of monopoly of the state in the production of sound and video in Madagascar. If observed closer, this scenery refers to a generalized problem in the country, in which the radio managers are, in certain measure, responsible and partners of this system. This way, the technicians and professionals of the private sector violate the law and the public power doesn’t show real political will to make this media perform as it should. Without this, it will always be hard to guarantee a coherent development to the radios from Madagascar and to turn them more professionally qualified. We consider that their survival is continuously threatened by chronical economic problems, to which can be added a strong association between radio and politics (in an electoral way), thing that affects all the private local networks, as the RNM.
RESUMO A proliferação atual de rádios em Madagascar é uma realidade que certamente se explica pela importância dos serviços que essas oferecem e pelo papel, às vezes vital, que desempenham para a população. Mas essa prestação de serviço não pode ser interpretada ingenuamente como a manifestação de um reencontro com a liberdade, após anos de censura e três décadas de monopólio do Estado no âmbito do audiovisual malgache. Se observado mais de perto, esse cenário remete a um desajuste radiofônico generalizado, no qual os dirigentes são em parte responsáveis e, em certa medida, cúmplices desse sistema. Assim, os operadores e os profissionais do setor privado não respeitam escrupulosamente a lei e o poder público não demonstra vontade política real para fazer com que esses meios de comunicação cumpram seu papel completamente. Sem isso, sempre será difícil garantir um marco coerente de desenvolvimento das rádios em Madagascar e tornando-as mais profissionais. Consideramos que sua sobrevivência é constantemente ameaçada por problemas econômicos crônicos, aos quais se somam uma forte politização (no sentido partidário) da rádio, algo que afeta todas as cadeias locais privadas, como a RNM.
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