Amigo ouvinte, o locutor perdeu o emprego: considerações sobre o processo de automação nas rádios FM do Rio de Janeiro

Autores

  • Marcelo Kischinhevsky

Palavras-chave:

Rádio, digitalização, convergência

Resumo

Este artigo se propõe a mapear os impactos da automação das operações nas emissoras em Freqüência Modulada (FM), particularmente no Rio de Janeiro, face aos cortes de custos e ao enxugamento de equipes, ocorridos ao longo dos últimos dez anos. Será posta em discussão a hipótese de que o rádio aberto vem se descaracterizando e perdendo relevância simbólica, ao substituir profissionais como programadores, operadores de mesas de som, repórteres e até locutores por microcomputadores.

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Biografia do Autor

Marcelo Kischinhevsky

Professor do Departamento de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ) e autor do livro O rádio sem onda – Convergência digital e novos desafios na radiodifusão (Ed. E-Papers, 2007), além de diversos artigos sobre as indústrias da radiodifusão e fonográfica. Parte das reflexões que originaram este paper são fruto do trabalho como editor de rádio do Portal PUC-Rio Digital.

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Publicado

2011-12-05

Como Citar

Kischinhevsky, M. (2011). Amigo ouvinte, o locutor perdeu o emprego: considerações sobre o processo de automação nas rádios FM do Rio de Janeiro. Revista Eletrônica Internacional De Economia Política Da Informação Da Comunicação E Da Cultura, 10(3). Recuperado de https://periodicos.ufs.br/eptic/article/view/205