Inovação e institucionalização na indústria fonográfica brasileira: Um estudo de caso das estratégias de negócio de músicos autônomos no entorno digital
Palavras-chave:
indústria fonográfica, produção independente, inovação, institucionalização, abordagem político-cultural dos mercadosResumo
Neste artigo, realiza-se um estudo de caso exploratório das estratégias de negócio no entorno digital de artistas brasileiros: O Teatro Mágico, Móveis Coloniais de Acaju, Forfun e Calcinha Preta. O objetivo é observar regularidades que revelem a difusão de inovadoras práticas de distribuição e comercialização de produtos relacionados à música por uma nova categoria de produção fonográfica, os "artistas autônomos". A hipótese é que ocorre uma "institucionalização" de determinadas estratégias de negócio aplicadas no entorno digital por esses agentes do mercado fonográfico. Através da análise de sites dos artistas e entrevistas individuais semiestruturadas, demonstra-se que práticas como a distribuição gratuita de fonogramas ou a venda de produtos de merchandising são adotadas de forma sistemática pelos artistas autônomos estudados. Conclui-se que tal institucionalização dessas estratégias de negócio aponta o início de uma nova fase da destruição criadora da indústria fonográfica no Brasil.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Eptic adota a CC BY-NC-SA 4.0 onde os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, para fins não comerciais e somente desde que sejam dados os devidos créditos ao autor ou licenciador.
Ao submeterem qualquer texto à Revista, os autores declaram que os materiais apresentados estão livres de direito cópia (copyright), não cabendo, portanto, à Revista EPTIC e a seus editores, quaisquer responsabilidades jurídicas. As submissões, se aprovadas, serão publicados pela Revista sob a licença Creative Commons CC BY-NC-AS.