A CIDADE SEMPRE TEVE DONO: PARADIGMAS PARA USO E OCUPAÇÃO TERRITORIAIS

Autores

  • Adriana Dantas Nogueira

Resumo

Este artigo pretende enfocar o tipo de uso e ocupação territorial, considerando a formação das cidades e de como o homem criou e continua criando sua própria territorialização ao longo de sua história. Os exemplos citados englobam desde a Antiguidade, com as cidades mesopotâmicas e egípcias, romanas e gregas, passando pelo período da Idade Média, Renascimento e Barroco. Desde o início, as cidades vão formando seus paradigmas, com definições precisas de localização para certas funções essenciais para sua sobrevivência, seja no aspecto econômico, social, de poder, ou ambiental. O texto permeia cidades do mundo de maneira geral, envolvendo exemplos que respondem aos paradigmas citados. A Revolução Industrial criou novas necessidades e novas relações sociais, a partir daí surgiram novos paradigmas, denominados de higienista e do embelezamento, assim como vieram o modernista, o conservacionista e o pós-modernista, todos são identificados a partir da descrição de condições e situações urbanas referentes ao uso e ocupação territorial, fornecendo exemplos, inclusive, de cidades brasileiras. Sem nenhuma intenção de incorrer em anacronismo temporal, o que se busca é o olhar voltado à formação urbana envolvendo características bem específicas de como o homem lidou com suas deficiências e invenções.

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