ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DO TURISMO SOLIDÁRIO REDIRECIONAM O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO NORDESTE?

Autores

  • Luzia Neide M T Coriolano
  • Humberto Marinho de Almeida

Resumo

O comportamento empreendedor se desenvolve e se populariza em atitudes que ensinam a convivência com risco, a aprender com ele, a pensar, ter auto-estima, coragem, confiança e capacidade para gerir a própria vida, vendo, na mudança, oportunidades, e não ameaças. Passa, necessariamente, pela valorização, capacitação para o associativismo, cooperação, colaborando para a realização pessoal e profissional, do indivíduo sem desconsiderar o coletivo. Mas como ser empreendedor num País como o Brasil? E, em especial, no Nordeste? Qual o significado dos Arranjos Produtivos Locais? Como pequenas economias se inserem e conquistam espaços na economia globalizada? Que motivações, além das de cunho mercadológicos, são inerentes a empreendimentos solidários? Por que estas formas de organizações produtivas remetem às comunidades e ao desenvolvimento local? Como arranjos produtivos locais se relacionam com o turismo? E como podem os arranjos ser solidários? Apresenta-se reflexões sobre estes questionamentos, conclui-se que comunidades em luta pelo desenvolvimento solidário, não desconhecem a presença do Estado e a mundialização do capital, pois vivem os conflitos da inserção nessas realidades, questionando  políticas neoliberais, sobretudo a estatal, para voltá-las aos interesses das economias populares, com resultados mais socializados e Arranjos Produtivos Locais têm sido um dos caminhos, por ampliar focos de interesses.

Palavras-Chave: Arranjos Produtivos Locais, Desenvolvimento local, Turismo, solidariedade, Comunidades.

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