CAPITALISMO Y LUCHAS SOCIO-TERRITORIALES EN CHIAPAS, MÉXICO (CAPITALISM AND SOCIO-TERRITORIAL STRUGGLES IN CHIAPAS, MEXICO)

Autores

  • Agustín Ávila Romero

Resumo

O capitalismo requer novos espaços de acumulação de capital, e para tanto faz uso do processo de expansão geográfica explicado por Harvey (2004) e uma parte importante da capital está se concentrando para tirar dos povos seus recursos naturais. Florestas, minas, recursos hídricos, diferentes vertentes da natureza e sistemas herdados da sabedoria nativa dos povos indígenas associados ao uso dos bens comuns estão perdendo o caráter de bens. Forma-se um novo processo violento de acumulação primitiva. Esta nova dinâmica de conquista territorial de lugares indígenas e rurais tem gerado um processo de resistência e re-existência em diferentes partes da América Latina, por isso observamos cada vez mais movimentos sócio-ambientais plenamente dispostos a defender a terra, o território, a vida e a ecologia. No caso do Estado de Chiapas no México é claro o proceso de expansão geográfica em curso que se encontra marcado nos planos transnacionais como o Plano Mesoamérica e a declaração de zonas económicas e que vem a construir uma reconfiguração territorial sem precedentes. Os processos de expansão geográfica e pilhagem que foram lançados em Chiapas giram em torno de três eixos principais: a reestruturação dos processos de produção, a mineração e o turismo.

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Publicado

2017-02-25

Edição

Seção

Artigos