Mulheres negras no ensino de história
interseccionalidade e representatividade a partir da obra "Quando me descobri negra" (2015)
DOI:
https://doi.org/10.61895/pl.v18i34.21103Palavras-chave:
Interseccionalidade, Mulheres Negras, RepresentatividadeResumo
Este artigo aborda o conceito de interseccionalidade e representatividade feminina negra no Ensino de História e Cultura Afrobrasileira na Educação Básica, a partir da obra “Quando me descobri negra” (2015) da autora Bianca Santana, problematizamos como as mulheres negras são afetadas cotidianamente pelas diferentes formas de discriminação, preconceito e racismo que interconectam classe, raça e gênero. Além do mais, buscou evidenciar o quanto a sociedade contemporânea se mantém sob as bases do pensamento colonial, que por sua vez, garante a manutenção de privilégios de grupos específicos. Aponta-se ainda uma proposta de descolonialidade do pensamento sociocultural e histórico na medida que enfatiza o fortalecimento da construção de uma identidade feminina negra a partir do uso de literatura no ensino de História.
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